Entender a mente feminina não é fácil. Eu digo isso, porque convivo com uma há 17 anos, 24 horas por dia. Entender a minha mente também não é fácil. Ultimamente, ela tem estado cheia de confusões, lágrimas, besteiras e alguém. Não é fácil conviver com certos pensamentos todos os dias, não é fácil discernir o certo do errado e também não é fácil saber a hora certa para cada coisa.
Meu nome é Tylara, eu tenho só 17 anos e tenho um acervo de pensamentos de uma pessoa que viveu mais de 100. Meu nome é Tylara, eu tenho só 17 anos e não tenho tempo para conversa fiada. Meu nome é Tylara, eu tenho só 17 anos e não posso esperar, comigo é pra já. Meu nome é ansiedade, adolescência, hormônios, confusão, burrice, bobagem, paixão, música, livros, escola, garotos, amigos, festa e mais metade de palavras do dicionário. Meu nome é Tylara, eu tenho só 17 anos, mas amo como alguém do século passado. Meu coração é conservador e não sabe viver de relações modernas. Meu nome é sonho, poesia, abraço, carinho, cheiro no pescoço e música nos ouvidos. Meu nome é Tylara, eu tenho só 17 anos e tenho quase certeza de que ainda não aprendi o que é o amor.
Porque se fizesse meu coração doer do jeito que dói agora, não haveria tantos livros, poesias e versos sobre ele. Porque amor é pra ser bom. Não importa se é longe ou perto. Não importa se é agora ou daqui a dois anos. Não importa a idade. Não importa a maturidade. Porque se é amor, é amor. E é bom.
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