Incomum assim como meu nome. Acho que essa é uma boa definição pra alguém que se chama Tylara. Nunca acreditei naquela frase feita que diz que "quem se define se limita". Nunca acreditei porque não existe limitação alguma e porque se tu não sabe te definir, não existe quem vá. Não existe limitação, pelo simples fato de eu, tu, ele, nós, vós e eles sermos seres humanos e sermos adeptos da mudança, seja ela sutil ou brusca.
Confesso que nunca lidei muito bem com mudanças. Nunca gostei de encaixotar coisas, fazer malas ou embrulhar sentimentos frágeis e antigos em jornal. Mas como todo ser humano, eu estou sujeita a mudanças - sejam elas conscientes ou não - e sou obrigada a aprender a lidar com elas.
Eu sou assim mesmo. Não lido bem com mudanças, ofusco meus problemas tentando resolver os dos outros, escondo tudo que sinto com um sorriso ou uma piada, sou otimista demais, apaixonada demais, de coração grande demais, verdadeira demais e transparente demais. Talvez haja a possibilidade de limitação ao dizer essas coisas, mas essas são as que nunca mudarão. Eu, com certeza, continuarei a rir enquanto estou cheia de problemas, continuarei a achar um lado bom em coisas esféricas e ruins, continuarei a amar incondicionalmente e continuarei a pôr os problemas dos outros na frente dos meus.
Não, pensando bem, acho que não há a possibilidade de limitação. Acho que isso é auto-conhecimento e aceitação. Acho que eu finalmente me dei conta de que tá na hora de parar de chorar por ser quem eu sou e aceitar, afinal, eu me conheço e sabendo que não lido bem com mudanças, não vou mudar tão cedo essas coisas que eu sei que são permanentes (ou pelo menos, acredito que sejam). Acho que tá na hora de crescer, parar de pensar no passado e começar a abrir os olhos pra enxergar o futuro.
"As years go crashing by, I think of all I've pondered, so many minutes
wandered, so many things undone. I'll try to figure out how many lives
I've wasted waiting for the perfect time to start."
Acho que é bem por aí.
Tá na minha hora.
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