Nunca fui de usar o verbo "precisar". Se eu tinha, tudo bem. Se eu não tinha, tudo bem. Não consigo ser assim em relação à ti.
Acho incrível como as coisas mudam rápido na vida. De repente, assim, do nada, num seis de dezembro o teu jeitinho me conquistou. É meio bobinho dizer, mas sim, me conquistou ali. Num estalo, de repente, assim, do nada. Desde então, eu não consigo me imaginar se não do teu lado. Por isso, eu pego minhas coisinhas e vou pra perto. Pego minhas coisinhas. Minhas coisinhas, minhas roupas, meus problemas, meu cheiro, meu cabelos que ficam no travesseiro, minha preguiça e tudo mais... Pra dividir contigo. Pra ser tua.
É estranho o tanto que eu preciso de ti. É estranho parar, pensar e concluir que "é, é isso mesmo". Eu preciso ficar perto de ti pra ficar bem. Eu preciso saber que tu tá bem pra ficar bem. Eu preciso ver a tua carinha de sono de manhã e se é pra pendurar minhas calcinhas que sejam penduradas no banheiro da tua casa. É estranho o tanto que eu preciso de ti. Eu só preciso e é só disso que eu sei. Eu não sei se vai dar, se já deu, quando vai ser, que horas são e nem qual música vai tocar na hora certa, mas eu sei que eu preciso. Preciso de ti. Pra cuidar.
Eu te quero e te preciso na alegria de uma tarde de sol bem amarelo. Eu te quero e te preciso na tristeza de um abraço de despedida. Eu te quero e te preciso na saúde de uma gripe curada com muito amor. Eu te quero e te preciso na doença de um espirro com som engraçado. Eu te quero e te preciso na inocência de um casamento ainda não consumado.
É estranho o tanto que eu preciso de ti. É tão estranho que até me faz rimar. É tão estranho que me faz te amar. Te amar loucamente. Nas horas mais improváveis, nos pensamentos mais inusitados e em todos os abraços apertados.
Eu te quero e te preciso.
E é estranho.
Mas eu te amo. E tô chegando pra te abraçar.
quarta-feira, 30 de maio de 2012
terça-feira, 6 de março de 2012
Eu fui bem lá no fundo e não gostei do que vi
Hoje eu acordei com vontade de sumir. Ou de morrer. Ou de só poder começar de novo em paz.
Tu já teve a sensação de que todo mundo fica esperando um passo em falso teu pra julgar? Pois é, eu tenho vivido assim há muito tempo. Nunca tive vergonha do que eu sou e não costumo esconder o que eu fui, mas gosto de pensar que evoluí. Só que é foda quando, todo o tempo, tem alguém pra apontar o dedo e dizer que tu tá fazendo algo errado, quando tudo o que tu quer é fazer a coisa certa.
Eu passei a vida toda me policiando pra não dar trabalho pra ninguém. Sempre fiz o que me pediam, sempre tentei me misturar, sempre obedeci as regras e sempre fiz o achei certo. O que isso me trouxe de bom? Nada. Hoje eu tenho uma pilha grande de frustrações mal passadas dentro do armário e uma nuvem enorme sobre a cabeça.
É, eu sei que todo mundo me conhece por aquela que não se importa, mas isso não é verdade. Isso não existe. Não que eu me importe com a opinião das pessoas sobre a minha vida, porque eu continuo dizendo e esperando que o que eu passei só eu sei, mas fica difícil quando as pessoas fazem questão de te machucar só por machucar. Isso me deixa sinceramente triste. Não pelas coisas que me dizem querendo me machucar, não é isso que me deixa triste. É o fato de pessoas que nem me conhecem quererem julgar o modo como eu vivo, as atitudes que eu tomo e as coisas que eu falo. Eu fico imaginando como essas pessoas são no dia a dia. Na minha cabeça, elas são aquelas pessoas que falam dos amigos pelas costas, que criticam coisas que os outros gostam sabendo que eles gostam e que fazem coisas malvadas sutilmente.
Eu já fui assim. Já falei muita coisa só por saber que ia machucar, justamente por ter sido muito machucada. Eu sei como dói. Eu sei como essas coisas ficam impregnadas e presas em ti. Todos os dias. Ali, todo o tempo. Pode ser uma brincadeira ou uma coisa estúpida pra pessoa que falou mas pra ti é só mais um peso pra carregar.
Então eu peço: por favor, tentem ser pessoas melhores. Não pessoas melhores que as outras. Pessoas que competem, que falam coisas pra diminuir... Sejam melhores pros que vocês amam, sejam melhores pra vocês. Pensem antes de falar, ajam com delicadeza, façam quem vocês amam felizes e não pisem na felicidade de quem não é relevante.
Minha intenção não é dar lição de moral em ninguém, até porque eu não acho que seja a pessoa certa pra fazer isso. Só acho que tem muita gente reclamando de filha da putagem enquanto é filho da puta com terceiros. De filho da puta esse mundo tá cheio. De gente com consciência é que a gente precisa.
"Quero pensar que não faço parte daqui, mas meus pés ainda são meus pés e me mantém."
Tu já teve a sensação de que todo mundo fica esperando um passo em falso teu pra julgar? Pois é, eu tenho vivido assim há muito tempo. Nunca tive vergonha do que eu sou e não costumo esconder o que eu fui, mas gosto de pensar que evoluí. Só que é foda quando, todo o tempo, tem alguém pra apontar o dedo e dizer que tu tá fazendo algo errado, quando tudo o que tu quer é fazer a coisa certa.
Eu passei a vida toda me policiando pra não dar trabalho pra ninguém. Sempre fiz o que me pediam, sempre tentei me misturar, sempre obedeci as regras e sempre fiz o achei certo. O que isso me trouxe de bom? Nada. Hoje eu tenho uma pilha grande de frustrações mal passadas dentro do armário e uma nuvem enorme sobre a cabeça.
É, eu sei que todo mundo me conhece por aquela que não se importa, mas isso não é verdade. Isso não existe. Não que eu me importe com a opinião das pessoas sobre a minha vida, porque eu continuo dizendo e esperando que o que eu passei só eu sei, mas fica difícil quando as pessoas fazem questão de te machucar só por machucar. Isso me deixa sinceramente triste. Não pelas coisas que me dizem querendo me machucar, não é isso que me deixa triste. É o fato de pessoas que nem me conhecem quererem julgar o modo como eu vivo, as atitudes que eu tomo e as coisas que eu falo. Eu fico imaginando como essas pessoas são no dia a dia. Na minha cabeça, elas são aquelas pessoas que falam dos amigos pelas costas, que criticam coisas que os outros gostam sabendo que eles gostam e que fazem coisas malvadas sutilmente.
Eu já fui assim. Já falei muita coisa só por saber que ia machucar, justamente por ter sido muito machucada. Eu sei como dói. Eu sei como essas coisas ficam impregnadas e presas em ti. Todos os dias. Ali, todo o tempo. Pode ser uma brincadeira ou uma coisa estúpida pra pessoa que falou mas pra ti é só mais um peso pra carregar.
Então eu peço: por favor, tentem ser pessoas melhores. Não pessoas melhores que as outras. Pessoas que competem, que falam coisas pra diminuir... Sejam melhores pros que vocês amam, sejam melhores pra vocês. Pensem antes de falar, ajam com delicadeza, façam quem vocês amam felizes e não pisem na felicidade de quem não é relevante.
Minha intenção não é dar lição de moral em ninguém, até porque eu não acho que seja a pessoa certa pra fazer isso. Só acho que tem muita gente reclamando de filha da putagem enquanto é filho da puta com terceiros. De filho da puta esse mundo tá cheio. De gente com consciência é que a gente precisa.
"Quero pensar que não faço parte daqui, mas meus pés ainda são meus pés e me mantém."
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Guess who's got it figured out?
Incomum assim como meu nome. Acho que essa é uma boa definição pra alguém que se chama Tylara. Nunca acreditei naquela frase feita que diz que "quem se define se limita". Nunca acreditei porque não existe limitação alguma e porque se tu não sabe te definir, não existe quem vá. Não existe limitação, pelo simples fato de eu, tu, ele, nós, vós e eles sermos seres humanos e sermos adeptos da mudança, seja ela sutil ou brusca.
Confesso que nunca lidei muito bem com mudanças. Nunca gostei de encaixotar coisas, fazer malas ou embrulhar sentimentos frágeis e antigos em jornal. Mas como todo ser humano, eu estou sujeita a mudanças - sejam elas conscientes ou não - e sou obrigada a aprender a lidar com elas.
Eu sou assim mesmo. Não lido bem com mudanças, ofusco meus problemas tentando resolver os dos outros, escondo tudo que sinto com um sorriso ou uma piada, sou otimista demais, apaixonada demais, de coração grande demais, verdadeira demais e transparente demais. Talvez haja a possibilidade de limitação ao dizer essas coisas, mas essas são as que nunca mudarão. Eu, com certeza, continuarei a rir enquanto estou cheia de problemas, continuarei a achar um lado bom em coisas esféricas e ruins, continuarei a amar incondicionalmente e continuarei a pôr os problemas dos outros na frente dos meus.
Não, pensando bem, acho que não há a possibilidade de limitação. Acho que isso é auto-conhecimento e aceitação. Acho que eu finalmente me dei conta de que tá na hora de parar de chorar por ser quem eu sou e aceitar, afinal, eu me conheço e sabendo que não lido bem com mudanças, não vou mudar tão cedo essas coisas que eu sei que são permanentes (ou pelo menos, acredito que sejam). Acho que tá na hora de crescer, parar de pensar no passado e começar a abrir os olhos pra enxergar o futuro.
"As years go crashing by, I think of all I've pondered, so many minutes wandered, so many things undone. I'll try to figure out how many lives I've wasted waiting for the perfect time to start."
Acho que é bem por aí.
Tá na minha hora.
Confesso que nunca lidei muito bem com mudanças. Nunca gostei de encaixotar coisas, fazer malas ou embrulhar sentimentos frágeis e antigos em jornal. Mas como todo ser humano, eu estou sujeita a mudanças - sejam elas conscientes ou não - e sou obrigada a aprender a lidar com elas.
Eu sou assim mesmo. Não lido bem com mudanças, ofusco meus problemas tentando resolver os dos outros, escondo tudo que sinto com um sorriso ou uma piada, sou otimista demais, apaixonada demais, de coração grande demais, verdadeira demais e transparente demais. Talvez haja a possibilidade de limitação ao dizer essas coisas, mas essas são as que nunca mudarão. Eu, com certeza, continuarei a rir enquanto estou cheia de problemas, continuarei a achar um lado bom em coisas esféricas e ruins, continuarei a amar incondicionalmente e continuarei a pôr os problemas dos outros na frente dos meus.
Não, pensando bem, acho que não há a possibilidade de limitação. Acho que isso é auto-conhecimento e aceitação. Acho que eu finalmente me dei conta de que tá na hora de parar de chorar por ser quem eu sou e aceitar, afinal, eu me conheço e sabendo que não lido bem com mudanças, não vou mudar tão cedo essas coisas que eu sei que são permanentes (ou pelo menos, acredito que sejam). Acho que tá na hora de crescer, parar de pensar no passado e começar a abrir os olhos pra enxergar o futuro.
"As years go crashing by, I think of all I've pondered, so many minutes wandered, so many things undone. I'll try to figure out how many lives I've wasted waiting for the perfect time to start."
Acho que é bem por aí.
Tá na minha hora.
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
Honey, you should know that I could never go on without you. Green eyes.
Sempre achei graça quando alguém me vinha com aquele papo de "fulano de tal é meu porto seguro". Nunca acreditei que uma pessoa pudesse se apegar tanto a outra ao ponto de chamá-la de "porto seguro". Por que não? Porque pra mim, ser o porto seguro de alguém é algo muito forte. Ter um porto seguro, significa ter alguém à quem tu pode recorrer quando o mundo inteiro te dá as costas. Ter um porto seguro significa ter alguém pra conversar, desabafar, contar os problemas (seja lá quais sejam eles), contas as frustrações, dividir os teus desejos mais íntimos sem ter medo de ser julgado e muitas outras coisas. Durante muito tempo eu, sinceramente, achei que ia passar por essa vida sem dar esse título a alguém e, com um ano novo chegando, eu finalmente achei a pessoa que eu posso chamar de meu porto seguro.
Sempre acreditei na tal da dona empatia e naquela história dos santos que se batem e foi exatamente o que aconteceu quando eu conheci a dona Priscila antes do show de uma das minhas bandas favoritas. A nossa amizade vai além dos gostos em comum, do fraco por coisas fofas, dos gênios diferentes que se completam, nossa amizade é mais. Assim como eu acredito que o amor acontece por alguma razão, acredito que nossa amizade aconteceu pela melhor razão existente.
Eu esperei 18 anos pra ter uma melhor amiga. Uma amiga pra rir de tudo, pra contar tudo, comentar sobre tudo, assistir filme, comer bobagem, compartilhar bandas, cantar junto em shows, pra abraçar, pra morder, pra fazer cócegas, pra deitar no sofá e reclamar da vida, pra brigar comigo quando eu faço algo errado e aí eu te encontrei. É, eu te encontrei e sempre vou lembrar (porque, sim, nossa amizade vai ser pra sempre) das nossas conversar sobre sexo até altas horas da madrugada, do nosso vício por computador, do "um cookies", das reclamações pela falta de homem no mundo, dos corres feitos com as bandas, das maluquices envolvendo as mesmas, do esconderijo de cigarro, dos DCEs, das cervejas, das comilanças... Enfim. Da nossa amizade, da nossa cumplicidade, da tua sinceridade única comigo, do teu carinho, do teu ombro, do teu abraço e das tuas palavras verdadeiras.
Complementando o primeiro parágrafo desse texto mal construído, mas sincero, digo com todas as letras que tu, Priscila Fialcoff (a mina dos olhos mais lindos que eu já vi), é meu porto seguro. Obrigada por ter aparecido, obrigada por ter notado minha camiseta do Arctic Monkeys e obrigada por ser, antes de amiga, essa pessoa maravilhosa, verdadeira, meiga, honesta carinhosa, sincera e absurdamente linda que tu é.
Assim como eu te abracei e cantei alto contigo naquele memorável dia 17 de dezembro de 2011, eu repito as palavras do Érico e faço delas minhas pra te dizer que mesmo que você não entenda, eu vou estar aqui pra te proteger.
Sempre acreditei na tal da dona empatia e naquela história dos santos que se batem e foi exatamente o que aconteceu quando eu conheci a dona Priscila antes do show de uma das minhas bandas favoritas. A nossa amizade vai além dos gostos em comum, do fraco por coisas fofas, dos gênios diferentes que se completam, nossa amizade é mais. Assim como eu acredito que o amor acontece por alguma razão, acredito que nossa amizade aconteceu pela melhor razão existente.
Eu esperei 18 anos pra ter uma melhor amiga. Uma amiga pra rir de tudo, pra contar tudo, comentar sobre tudo, assistir filme, comer bobagem, compartilhar bandas, cantar junto em shows, pra abraçar, pra morder, pra fazer cócegas, pra deitar no sofá e reclamar da vida, pra brigar comigo quando eu faço algo errado e aí eu te encontrei. É, eu te encontrei e sempre vou lembrar (porque, sim, nossa amizade vai ser pra sempre) das nossas conversar sobre sexo até altas horas da madrugada, do nosso vício por computador, do "um cookies", das reclamações pela falta de homem no mundo, dos corres feitos com as bandas, das maluquices envolvendo as mesmas, do esconderijo de cigarro, dos DCEs, das cervejas, das comilanças... Enfim. Da nossa amizade, da nossa cumplicidade, da tua sinceridade única comigo, do teu carinho, do teu ombro, do teu abraço e das tuas palavras verdadeiras.
Complementando o primeiro parágrafo desse texto mal construído, mas sincero, digo com todas as letras que tu, Priscila Fialcoff (a mina dos olhos mais lindos que eu já vi), é meu porto seguro. Obrigada por ter aparecido, obrigada por ter notado minha camiseta do Arctic Monkeys e obrigada por ser, antes de amiga, essa pessoa maravilhosa, verdadeira, meiga, honesta carinhosa, sincera e absurdamente linda que tu é.
Assim como eu te abracei e cantei alto contigo naquele memorável dia 17 de dezembro de 2011, eu repito as palavras do Érico e faço delas minhas pra te dizer que mesmo que você não entenda, eu vou estar aqui pra te proteger.
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