O ser humano julgador. Nós sabemos muito bem apontar os defeitos e qualidades de nossos semelhantes, mas não conseguimos ao menos nos auto definir com um simples adjetivo. Portanto, eu digo e repito: não seja um espelho, seja uma janela. Não olhe para o seu semelhante e não o julgue por sua opinião adversa. Não olhe para o seu semelhante pensando no que você gostaria para si mesmo. Olhe para o seu semelhante e o abra como uma janela, vendo o que há de verdadeiro, o que há de puro e intocável. Mas não, jamais, não o julgue.
A vida é cheia de possibilidades, de chances, de lutas internas, lugares à serem alcançados e derrotas, mas ainda assim, é maravilhosa. A vida é um presente e é valiosa demais para ser gasta avaliando ou tirando conclusões sobre como o outro deve usá-la. Preserve, cuide, ame a sua. Abra a sua janela pela manhã e agradeça pelo ar, agradeça até pela poluição, pois ela nos faz sentir a vida correr e a esperança de algo melhor para combater.
Nós, seres humanos, somos julgadores, mas também somos super heróis. Travamos nossas batalhas e combatemos nossos vilões todos os dias, mas talvez ainda não tenhamos aprendido a real diferença entre certo errado. Então, digo mais uma vez: não seja um espelho, seja uma janela. Não julgue a si mesmo por suas escolhas erradas do passado, transforme seus resultados no futuro. Não se cobre demais pelos erros, nada é tão errado que não possa ser consertado. Não viva extremamente como se não houvesse amanhã, apenas pense (e acredite) que o amanhã será muito melhor e terá muito mais valor.
Mude, acredite, brinque com a vida como se ela fosse uma massa de modelar. Você é o artista, você pode bem mais do que apenas sentar na platéia e aplaudir enquanto os outros vivem.